quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Alguém ainda vem aqui??

Não,eu não sumi ou esqueci do blog.
Foi o mês que acabou muito rápido e o trabalho que tem consumido pelo menos 60 horas por semana,as baladas que ocupam outras 60 e ELA que ocupa cada fração de segundo do meu pensamento...

Não,eu também não estou apaixonada,namorando ou algo do tipo, mas conheci alguém que merece quase todos os créditos pela minha fase atual, ou seja, balada demais, álcool demais, conversas absurdas durante a noite, 300 reais de conta de telefone, 8 quilos a menos,os melhores beijos em praças de alimentação e as melhores noites do mundo dentro de um fox em ruas escuras rs.
Tudo isso sem compromisso,sem cobranças, mas com um sentimento especial que ainda não sei que nome tem.

Mas enfim, tô trabalhando igual a uma louca (como todo mundo) e gastando mtoooooo mais do que eu ganho (como todo mundo também rs),pra quem trabalha fazendo contas pra tanta gente eu devia fazer melhor as minhas rs.

Ah tô aprendendo a dirigir, se é que se pode chamar de dirigir o que eu faço com um carro, e como diz a Luh a moça dos comentários acima eu não vou tirar carta, tá mais pra licença pra matar.

Bom, tô extremamente sem assunto e só postei hoje mesmo pq pessoas mto especiais pediram e pra dizer que eu to viva,vou tentar postar com mais freqüência,me faz bem!

Kisses and See Ya

domingo, 30 de setembro de 2007

"In Between Days"

Se falasse que não senti saudades estaria mentindo.
Mas quer saber?Cansei de indiferença e de ser tratada como mais alguém que passou pela sua vida!
Precisava colocar isso pra fora.

Ai ai ai dias loucos esses últimos,loucos e inesquecíveis.
Festas de aniversários pra 1000 pessoas em apertamento com 2 dormitórios,com direito a 115 reclamações , 999 homens e só eu de mulher.O que seria ótimo se eu fosse hetero rs.
Balada perfeita no domingo (sim no domingo!),com direito a vodka grátis por 45 min(o sonho durou pouco né Dú rs), encontros com pessoas mais que especiais que me deixam feliz só de olhar pra mim com aqueles olhinhos verdes e com aquele jeitinho de dizer “Death cab for cutie é tudoooo”.

A cada dia que passa me sinto mais completa,cada abraço de um amigo querido me faz enxergar o quanto é bom poder ser quem eu sou, sem mascaras ou fantasias.
E com a certeza de que aprendi muito com os meus erros e como disse Marcelo Camelo “Levo a vida devagar pra não faltar amor”.

See ya!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

"Thanks for the memories"

Pensei sinceramente em não escrever mais aqui, fiquei de saco cheio das lembranças que me assombram sempre que eu me sento pra escrever.
Porque a gente não pode escolher o que quer lembrar? Se pudéssemos aquelas noites de sábados sozinho em casa seriam bem mais agradáveis, poderíamos escutar o cd todo do Damien Rice ou assistir a todos os filmes da Meg Ryan sem derramar uma lágrima.
Mas nada faz com que a gente lembre mais do que não quer que uma mesa de bar,um amigo querido,alguns cigarros,incontáveis garrafas de bohemia e os clássicos da mpb tocados naquele radinho velho e mal sintonizado que o dono do bar insiste em dizer que funciona.
Acabei de ter uma noite dessas e depois de algumas risadas e muitas lágrimas acho que finalmente me convenci (ou me convenceram) que acabou. Acabou e não tenho que morrer por isso, coisas acabam todo dia, trabalhos, amizades, o leite, a coca-cola e também amores.
Não que o nosso amor tenha acabado ou que eu vá achar outro no supermercado como uma coca-cola, o que acabou foi o namoro, já o amor, acho que ele mudou e eu não percebi. Fiquei em choque com a palavra “fim” e não enxerguei mais nada, não enxerguei o carinho que ficou, a amizade imensa e todos os momentos perfeitos que vivemos juntas e porque não dizer os que ainda vamos viver.
Você é minha melhor amiga, e a pessoa que eu mais confio no mundo, aprendi muito com você, aprendi a ser eu mesma não importa o que aconteça.

Acho que o que eu realmente quero te dizer é que não escreveria a nossa estória de nenhum outro jeito (bem, talvez você não tivesse sofrido tanto no inicio), e que eu ainda te amo absurdamente, mas de uma maneira diferente e queria que você não tivesse tanto receio quando fala sobre a sua vida comigo, se você estiver feliz eu vou estar feliz, mas quando você fica assim longe eu me sinto pequena, sem voz. Quero você aqui, quem sabe até sentada em uma mesa de bar, conversando sobre nossos novos amores, pedindo mais uma cerveja para o garçom e escutando a Marina cantar “Meu amor eu lhe juro, que não quero deixá-lo na mão, e nem sozinho no escuro, mas os momentos felizes não estão escondidos, nem no passado e nem no futuro,meu amor não vai haver triteza, nada além de fim de tarde a mais”.


Polly

segunda-feira, 30 de julho de 2007

The Weekend...


Vou aproveitar que o sono não ainda não veio para contar os principais acontecimentos do fim de semana.
Bom, pra começar que frio foi aquele que fez sábado a noite??
Fui pra balada com um casaco gigante e mesmo assim passei frio na rua.
Encontrei a Tati em um bar que fica bem ao lado da bubu e como não tava mto legal por causa de algumas coisas comecei a beber logo pra ver se esquentava e entrava no clima de balada.
Ficamos lá por quase uma hora e resolvemos entrar, a Tati como sempre uma fofa, me dando atenção,super simpática.Até ai tudo ótimo, a música, nós duas dançando, os corpos começando a se encontrar, a mão dela na minha cintura, beijos no pescoço, respiração acelerada, ela falando coisas bonitinhas (ou não rs!) no meu ouvido, nossos olhos se encontrando e finalmente o primeiro beijo...
Perfeito né?Humm teria sido se não fosse por um pequeno mas importantíssimo detalhe:Ela beija mal ou melhor não rolou química pelo menos não da minha parte!
Depois de alguns beijos eu decidi enfiar o pé na jaca e tomar todas,só que ao invés de enfiar o pé enfiei o corpo todo.
Tomei todas e mais algumas em questão de minutos e fiquei muito mal,mas tão mal que não consegui ficar dentro da balada por muito tempo e Tati resolveu me levar pra casa dela.
Chegando lá ela me levou pro quarto dela,ela deitou comigo e nós ficamos de novo,a coisa foi esquentando e quando ela achou que ia rolar eu tive uma crise de choro e pior comecei a falar da minha ex.Fiquei uns 20 minutos soluçando e a Tati lá toda paciente,carinhosa, cuidando de mim.
Eu nem sabia que existiam pessoas como ela rs,depois de conversar muito e de dormir um pouco voltei pra casa e apaguei,acordei com ela me ligando pra saber como eu estava, perguntando se eu tinha lido as msgs que ela tinha me mandado e perguntando se eu queria ver durante a semana( FOFA³³³³) .
Ela é ótima,uma pessoa maravilhosa, pena que o beijo não encaixou e pra mim o beijo é começo de tudo.
Bom,eu vou tomar mais um engov e ver se eu consigo dormir um pouco,vou tentar postar durante a semana,mas tentar mesmo porque ultimamente a preguiça reina nesse corpo e porque Quinta-feira tem show da Ana Carolina e eu vou =].


Polly

sexta-feira, 27 de julho de 2007

"In repair"


Hoje fui até o RH do meu antigo emprego para resolver algumas coisas, coisas que obviamente não foram resolvidas, porque RH de banco parece meu coração e sempre deixa tudo pra depois. Mas o importante é que enquanto eu esperava sentadinha, lendo sobre os milagres do Jesus dos heterossexuais cristãos em um livreto de uma igreja evangélica que me entregaram no ônibus, escutei uma voz feminina ao pé do meu ouvido me perguntando se eu estava solteira. Olhei pra trás e dei de cara com uma colega lá do banco, a Tati,( uma gracinha por sinal). Desde o treinamento ela sempre foi uma fofa comigo, mas ela tinha namorada, eu também e acabou não rolando nada. E hoje quando ela me perguntou se eu estava solteira fiquei lá parada, olhando pra ela enquanto processava a pergunta. Só voltei a mim quando ela riu e disse que eu continuava difícil, respondi que estava solteira meio que sem acreditar que estava mesmo,ai veio o pânico.Como assim eu tô solteira???Eu não sei o que é isso há uns 3 anos, sempre emendando um relacionamento no outro, sempre discutindo relação.Acho que nem sei ser solteira, vou ter que aprender a flertar rs.
Voltando a Tati,enquanto nossos problemas no RH não eram resolvidos, nós resolvemos ir tomar cerveja no Vermont,todo mundo no Red Label por causa do frio e a gente de Skol gelada, conversamos muito e eu descobri que ela também está solteira (humm!) e que não tinha nada pra fazer no fim de semana.Então eu quase engasgando a chamei pra ir na bubu no sábado,ela me sorriu um sorriso fofo e disse que iria sim mas com uma condição “Só nós duas sem amiguinhos rs” eu concordei,ela pagou a conta,disse que tinha que ir embora por algum motivo que eu nem escutei e se despediu de mim com um selinho demorado.
Tô ansiosa com o programa de sábado,ela é legal,faz meu tipo e eu tô solteira, apavorada, mas solteira rs.
Depois eu conto como foi tudo,torçam por mim porque eu não tenho pratica nesse negocio de “primeiro encontro”.


Polly


Obs: Esse foi o post mais pra cima do blog né...é acho que a fase tristeza pós fim de relacionamento ta acabando e como diria o John Mayer “I’m in repair”.
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*A Foto é da minha primeira tatuagem,sei que a foto tá ruim,mas adoro esse ângulo.
Depois coloco uma melhor.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Posso Morder?




Hoje me bateu uma saudade da minha infância, saudade de não ter que me preocupar com nada e de torcer para chegarem às férias pra correr no jardim da casa da vovó.
Jardim no qual eu dei o meu primeiro beijo. Beijo estranho, mal dado, cheio de curiosidade e um “tantinho” de nojo. Beijo brutalmente interrompido pelos gritos da minha priminha de 8 anos “Córri,Córri que a vó tá vinu”.
Foi com o meu primo mais bonito, pelo menos era o que todos diziam apesar de eu sempre ter achado a irmã dele muito mais interessante, na época eu ainda não sabia porque meu dia era sempre mais feliz quando ela usava aquela camisetinha branca com um desenho pequeninho do Mickey que ficava exatamente em cima do seio direito, e me dava uma vontade louca de morder. Pois é, imaginem, almoço de domingo todo mundo na mesa saboreando o frango assado da minha vó, que na verdade nem era dela, porque minha vó não cozinha ela dá ordens. Mas enfim, isso não vem ao caso, o que importa é que enquanto todos se enchiam do tempero mineiro eu só queria morder o Mickey da camiseta da Fernanda.
Os anos foram passando e a camiseta do Mickey acabou virando pijama, minha inocência também já tinha praticamente ido embora, o jardim já era quase um pomar de tanta coisa que plantaram e férias já não era férias sem beijo no primo atrás do pé de carambola.A vontade de morder a camiseta não passou só mudou de nome.
Até que um dia minha mãe decidiu que as férias não iriam ser na casa da vovó, nós iríamos pra praia e a Fernanda ia junto.
E foi assim que em julho de um ano qualquer eu descobri a Hello Kittie na parte inferior do biquíni da Fernanda.



Polly






*Foto by Uva na Vulva

sábado, 21 de julho de 2007

"Good Luck"


É só isso
Não tem mais jeito
Acabou
Boa sorte!
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto..não mudará!
Tudo que quer me dar, é demais
É pesado, não há paz!
Tudo que quer de mim,
Irreais
Expectativas...desleais.




* Foto By Uva na Vulva

segunda-feira, 9 de julho de 2007


04:34am e antes que o tédio e o silêncio invadissem por completo minha madrugada resolvi escrever um pouco.Mas pouco mesmo, porque se for colocar aqui td que está se passando na minha cabeça vou ficar aqui pra sempre e acho q ninguém tem esse tempo todo.Já faz algum tempo que venho trocando a noite pelo dia, não sei bem pq mas às vezes tenho a sensação q só estou realmente viva durante a noite. Talvez pq ultimamente meus dias tenham sido cheios de mudanças, minha casa mudou, meu emprego mudou, meu amor mudou e até meus amigos mudaram (ou se revelaram, ainda não sei) e acabei me perdendo no meio de tudo e só me encontro junto ao barulho da noite, isso mesmo, BARULHO.Noite boa pra mim é noite com barulho de gente, de música, de sexo, e tudo q me faz lembrar como eu sou de verdade. É no meio do barulho q meu corpo reage e finalmente sente alguma coisa.E como é bom sentir, e essa noite eu queria sentir o beijo dela.


Polly

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Começando com um final!

E de repente o que parecia impossível tornou-se inevitável e eu pensei q não deveria esconder o caos dentro de mim, pois assim ao menos eu iria para o inferno com classe.
Mas na hora de carimbar a passagem me faltaram palavras e eu fiquei lá parada, sentada na caixa que tinha a palavra “frágil” escrita por todos os lados, escutando ela dizer como foi que EU havia destruido tudo, como se fossem só os sonhos dela q tivessem acabado.
Passei a me sentir tão frágil quanto o conteúdo da caixa em baixo de mim, me senti de vidro e o choro embaçou minha visão.
Fiquei lá soluçando e quase implorando para que ela parasse e deixasse escapar um “eu ainda te amo e tenho tanta saudade dos nossos sonhos”.
Comecei a sentir o perfume dela no ar, e lembrei das noites perfeitas juntas e das despedidas apaixonadas pela manhã. Fiquei me sentindo uma idiota por ter agido como agi, ela não merecia.Qualquer um merecia, menos ela.
E mesmo antes de desligar o telefone já comecei a sentir saudade da sua voz, a voz mais linda que eu já escutei, provavelmente nunca mais vou ouvir um “Eu te amo” em um timbre tão perfeito.
Naquele momento depois de tanta vida juntas, eu me vi perdendo de uma só vez minha melhor amiga, meu amor,meu porto e me senti pequena demais pro tamanho do vazio que me ocupava.Quis gritar um pedido de perdão, mas acabei percebendo que seria inútil.
Já quase sem ar pedi pra ela parar e disse que ligava de volta depois.Tentei ordenar meus pensamentos pra entender o que tinha acontecido, e quando consegui, quis esquecer.
Já se passaram 3 dias desde a ultima vez que escutei sua voz,ainda não liguei de volta, preciso conseguir respirar de novo antes de ligar.
Pensando bem, talvez eu nunca ligue.

Polly